No seu artigo,
a Profª. Drª. Elba Siqueira de Sá Barreto faz uma leitura de vários artigos e
teses já escritas sobre o tema Ciclos e progressão continuada.
Ela faz uma
análise e retrospectiva histórica da implantação dos ciclos na cidade de São
Paulo, Porto Alegre e Minas Gerais. A
implantação nestes locais foram por governos de esquerda que tinham como
política acabar com a exclusão que deixava alunos fora da escola.
Neste artigo o
que mais nos chamou a atenção foi que os governos que implantam os ciclos
apresentam em sua maioria as mesmas justificativas, mas não asseguram as
condições para que a implantação seja bem sucedida.
A introdução
dos ciclos não são apenas detalhes no funcionamento da escola, mas uma profunda
modificação em sua cultura. Por isso
toda a comunidade escolar deve ser envolvida e participar do processo. É muito
comum ouvirmos dos pais e professores que o modelo antigo onde os alunos eram
avaliados por nota e ficavam retidos era melhor, que os alunos respeitavam os
professores, que hoje é tudo uma bagunça, porque eles (alunos) devem se
esforçar se vão “passar de ano do mesmo jeito”.
Acreditamos
que para que a implantação dos ciclos tenham sucesso e se consolidem como uma prática inovadora na
educação é necessário que um conjunto de medidas sejam aplicadas e sejam
empreendidos esforços e um amplo debate seja desenvolvido com a comunidade.
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