As experiências que o educando traz consigo deve ser questionada e o potencial de cada aluno deve ser baseado nas condições sociais de uma dimensão subjetiva do ser humano. A subjetividade do educando não pode ser ignorada, sua profissão, sua comunidade e em toda a sua realidade social deve haver uma troca concreta. O Pedagogo deve vivenciar os detalhes de suas experiências estando certo de que sua profissão é uma troca constante e é através dessa troca que permanece vivo e da busca constante por aprendizado e evolução, desenvolvimento.
Dito isso, podemos também reforçar a importância das referências pessoais, das histórias de vida de cada um, para aumentar a proximidade e com isso a chance de progressos com os alunos. Considerando o indivíduo, temos toda sua história, vivências e experiências e cada uma delas deve ser ouvida e considerada. Desta forma, os alunos sentem-se inseridos, envolvidos naquele momento de aprendizado e especiais.
A observação do outro, do universo ao seu redor, da comunidade, dos diferentes comportamentos, são também objetos de estudo. É através da troca que nos orientamos, nos descobrimos e ao outro, e a partir desse conhecimento, do contato com o que é real, desenvolvemos nossas preferências, aptidões, nos percebemos e podemos refletir e transformar nossas atitudes e assim, mudamos o mundo ao nosso redor.
A educação multicultural é uma possibilidade de compreender uma vivência democrática que não pretende ser uma outra educação paralela à atual, mas uma concepção de educação onde as minorias “não dominantes”, possam preservar características de sua cultura mesmo tendo a necessidade de dominar os instrumentos necessários que o possibilitem o acesso à cultura dominante. Essa educação se baseia em valores e crenças democráticas que desenvolve o conhecimento da diversidade cultural, onde deve haver compreensão contra qualquer forma de discriminação (pluralismo). A diversidade social dos alunos enriquece o processo educativo e promove o respeito mútuo entre diferentes grupos sociais, amplia horizontes e favorece as camadas mais pobres.
O desenvolvimento da educação depende sobretudo da formação do educador que deve respeitar a cultura, desempenhar sua tarefa e valorizar a perspectiva do aluno, contribuindo para sua realidade cultural.
É através desse nosso comportamento, que estimularemos nossos alunos a se comportarem da mesma forma e formaremos cidadãos com uma visão ampla sobre o mundo, capazes de opinar e se defender, de buscar seus direitos, de lutar por suas conquistas, cumpridores de seus deveres, e que estarão preparados para uma vida de sucesso e felicidade, cheios de idéias e novos sonhos e, de alguma forma, modificar sua realidade, de sua comunidade, de seus familiares, ainda que com um gesto demasiado pequeno, trazer algo de novo para as pessoas!!
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