segunda-feira, 30 de maio de 2011

Bulling



A violência na educação deve ser acompanhada de perto, não só a corporal, mais também as que causam constrangimento,  humilhações,  discriminações e outras ações que geram violência e que possam trazer conseqüências e refletirem na aprendizagem. Esses incidentes tem se tornado cada vez mais comuns no ambiente escolar e trazem conseqüências negativas  e os profissionais da educação precisam intervir para coibir no sentido de tentar reduzir esses comportamentos agressivos na escola, embora o bulling não aconteça somente no ambiente escolar e muitas vezes se inicia no ambiente familiar onde não se  estabelece um laço afetivo e a formação do um individuo não é baseada em amor, compreensão e auto estima não se desenvolve, a criança não consegue lidar com seus próprios sentimentos, não consegue se defender de conflitos que surgem em suas relações e a sua auto-estima não se desenvolve passando a ser agressiva. Os pais devem acompanhar estar conectados à escola que não deve omitir as atitudes dos alunos, cobrar a participação da família na vida escolar dos filhos conscientizando-os de seu papel e a necessidade de acompanhamento da vida escolar.
         O professor deve promover a socialização de valores morais,   contribuir e prevenir  de forma efetiva para a superar a violência moral, emocional ou corporal evitando que as crianças tenham traumas inesquecíveis.
        O professor deve ter uma percepção diante dos casos de bulling e trabalhar uma proposta pedagógica baseada e voltada na união, respeito e outros valores construídos sem discriminações e agressividades onde o aluno tenha direitos e deveres políticos, civis e sociais; de participar de atividades, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, adotando, no dia-a-dia, atitudes de respeito mútuo, dignidade, solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças (Parâmetros Curriculares Nacionais -PCN's, 1998).
     
Deve partir do professor o respeito à capacidade de cada aluno levando em conta  seus limites motores, intelectuais para que seja exemplo de respeito e  nunca expô-los para que não sejam mais uma vítima do Bullying, devem conversar com as crianças sem criticá-las, se envolver com seus alunos e não estar somente preocupado em passar conteúdos, deve atuar de maneira positiva priorizando o convívio escolar com justiça e solidariedade.

texto próprio

sábado, 21 de maio de 2011

Origem dos números

Origem dos números

Fonte desconhecida

Resumo da educação no Brasil - Profª Amanda Gurgel

Esta professora em poucos minutos disse a triste realidade da nossa educação: EXPONDO O BAIXO SALÁRIO, A TRIPLA JORNADA DE UM PROFESSOR E AINDA A INDIGNAÇÃO PELOS PROFESSORES PÚBLICOS NÃO PODEREM COMER DA ALIMENTAÇÃO SERVIDA NAS ESCOLAS, PORQUE SÃO PARA OS ALUNOS...
Precisamos de pessoas assim em nosso país no Ministério da Educação, nas SECs, enfim nos cargos públicos que pensam na educação...





"A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."


 
Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba
Curitiba.

1. A educação não pode ser delegada à escola. 
Aluno é transitório. 
Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. 
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc... 

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados. 

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. 
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento.
O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. 
Não são todos que conhecem. 
Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona. 

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.
Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome
Se ela quiser comer, saberá a hora. 
E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.  

 

   


" As pessoas são pesadas demais para serem levadas nos ombros.
Levo-as no coração"

Dom Hélder Câmara

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Os Direitos da Criança


Toda criança tem direito à atenção e ao amor
Toda criança tem direito à atenção e ao amor



Todas as crianças são iguais
Todas as crianças são iguais


Toda criança tem direito a uma boa alimentação
Toda criança tem direito a uma boa alimentação


Toda criança tem direito a uma boa saúde
Toda criança tem direito a uma boa saúde


Toda criança criança tem direito ao lazer
Toda criança criança tem direito ao lazer


Toda criança tem direito de ir à escola
Toda criança tem direito de ir à escola

Nenhuma criança deve ser vítima da guerra
Nenhuma criança deve ser vítima da guerra


Nenhuma criança deve ser vítima de abusos sexuais
Nenhuma criança deve ser vítima de abusos sexuais


Toda criança pode se expressar livremente 
Toda criança pode se expressar livremente

Nenhuma criança deve ser maltratada

Nenhuma criança deve ser maltratada



Toda criança pode praticar sua religião
 Toda criança pode praticar sua religião 

Nenhuma criança deve ser explorada pelo trabalho
 Nenhuma criança deve ser explorada pelo trabalho


Toda criança pode se unir a outras crianças
Toda criança pode se unir a outras crianças


Toda criança pode receber informações para seu bem
Toda criança pode receber informações para seu bem


Deve ser dada prioridade  às crianças refugiadas
Deve ser dada prioridade  às crianças refugiadas


Deve ser dada prioridade às crianças portadoras de deficiências
Deve ser dada prioridade às crianças portadoras de deficiências


Deve ser dada prioridade às crianças em conflitos legais
Deve ser dada prioridade às crianças em conflitos legais


Deve ser dada prioridade às crianças sem familia
Deve ser dada prioridade às crianças sem família 


  Fonte: social democracia sindical - campanha nacional de direitos humano
Diagramação: Sampa Online.

Canção de todas as crianças


Na escola em 1969 e em 2009...


Essa pergunta foi a vencedora num congresso sobre vida sustentável.
"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os  nossos  filhos...  Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

  É urgente mudar!

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...




quinta-feira, 19 de maio de 2011

VOCÊ SABE O QUE É UM PALÍNDROMO? E TAUTOLOGIA?

 Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.

Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido: 


SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.



Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de selecionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...

ANOTARAM A DATA DA MARATONA

ASSIM A AIA IA A MISSA


A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA

A DROGA DA GORDA

A MALA NADA NA LAMA

A TORRE DA DERROTA

LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL

O CÉU SUECO

O GALO AMA O LAGO

O LOBO AMA O BOLO

O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO

RIR, O BREVE VERBO RIR
ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ

A CARA RAJADA DA JARARACA

SAIRAM O TIO E OITO MARIAS


Tautologia é o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. 

O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir: 


- elo de ligação
- acabamento
final
- certeza
absoluta
- quantia
exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente
com
- expressamente
proibido
- em duas metades
iguais
- sintomas
indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
-
outra alternativa
- detalhes
minuciosos
- a razão é porque
- anexo
junto à carta
- de sua
livreescolha
- superávit
positivo
- todos
foram unânimes
- conviver
junto
- fato real
- encarar
de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer
o dia
- criação
nova
- retornar
de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha
opcional
- planejar antecipadamente

- abertura
inaugural
-
continua a permanecer
- a
últimaversão definitiva
-
possivelmente poderá ocorrer
- comparecer
em pessoa
- gritar
bem alto
- propriedade
característica
-
demasiadamente excessivo
- a seu critério
pessoal
- exceder
em muito
- um plus
a mais
Note que todas essas repetições são dispensáveis.

Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. 

Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. 

Gostou?

Reenvie para os amigos amantes da língua portuguesa.

E, assim, se fala em bom português...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um bom professor


A Evolução da Educação




Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...

Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...


Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. 

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:



1. Ensino de matemática em 1950:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro? 

2. Ensino de matemática em 1970: 
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro? 

3. Ensino de matemática em 1980: 
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro? 

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00 

5. Ensino de matemática em 2000: 
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. 
Está certo? 
( )SIM ( ) NÃO 

6. Ensino de matemática em 2009: 
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00 

7. Em 2010 é assim: 
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não 
precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00 

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Contos de fada




Os contos de fadas fazem com que as crianças associem a vida real ao seu cotidiano e a partir dele pode-se questionar o aluno e ensiná-lo a pensar e são um modelo que as crianças seguem e aprendem o que é positivo (amar) e negativo (odiar), que é um paradigma, pois as crianças precisam de impactos e estímulos negativos e positivos, pois incita suas ações.
Os reforços positivos e negativos dos contos são incentivos onde o educador trace  estratégias  para trazer conhecimentos .
Colocar a criança em “cena” e induzí-la pra que ela faça parte das histórias dos contos tradicionais faz  com ela seja estimulada, pois através deles se descobre, se identifica  e reconhece o mundo.
Envolve-la como parte de um mundo de fantasias estimula imaginação, a transforma e a faz ter referências através da observação, da criação incluindo valores  importantes em sua vida em desenvolvimento.
Toda criança precisa de felicidade e realização ao aprender, é necessário que ela seja fisgada e envolvida. É necessário propor novas experiências, mudar a proposta e o planejamento caso necessário e de acordo com o interesse.
Na era informatizada a criança não tem parceiro e não compartilha. Fazer com que ela interaja faz com que aprenda a conviver em grupo e a faz perceber o mundo não e é possível analisá-la. 
O mundo lúdico é um agente  transformador, mais necessita ser usado de uma forma simples, com conteúdo de importância que acrescente informações e experiências próximas a realidade. Os contos de fadas podem ser experimentados tornam-se desafios e iscas que possibilitem-na a experimentar  e trocar experiências. O lúdico transforma-se em um gancho para o imaginário.
A criança que faz parte do mundo de fantasias e participa de atividades criativas e estimulantes aprofunda a compreensão do seu “eu”, cria conceitos. O educador deve ser observador e criar situações  que permitam a construção e a desconstrução de conteúdos e projetos interagindo e brincando, pois não existe adulto criativo se não se permitir fazer parte deste “universo” e permitir que os alunos questionem. Os alunos que pensam necessitam ser provocados para que sejam descobertos e respeitados ao desenvolver suas habilidades criando seu  próprio “universo de fantasias”.  


 texto: próprio
 imagem: http://vitoriamanuella.blogspot.com/2010/11/conto-de-fadas.html

Problemas contemporâneos – desafios para a escola


Paulo Freire defende que “formar um aluno é muito mais que treinar e depositar conhecimentos simplesmente e, ainda que, para formação, necessitamos de ética e coerência que precisam estar vivas e presentes em nossa prática educativa, pois esta faz parte de nossa responsabilidade como agentes pedagógicos”, considerando essa afirmação refletimos sobre nosso período acadêmico, no qual sempre fomos estimulados como agentes transformadores, a pensar a educação de forma diferente, considerando o ser humano além do aluno e nosso papel social diante dele.
A educabilidade é a possibilidade de um ser humano aprender e se modificar, porém, para isso é necessário um agente motivador que faça o educando se perceber como cidadão e manifestar-se como tal em busca de suas crenças, na luta pela liberdade que só é possível através da educação.
O pedagogo deve estimular em seus educandos a autonomia e, como dito por Paulo Freire, “Saber despertar no aluno a curiosidade, a busca do conhecimento, a necessidade de aprender de forma crítica”, transformando seus alunos em seres críticos, cidadãos conscientes, capazes de tomar decisões a partir de seus próprios pensamentos e desejos, transformando assim, a sociedade em que atua. Como já citamos em outro momento, quando a gente muda, sempre alguma coisa muda com a gente.
O educador e educando devem assumir um papel ativo e compreender seu papel além das quatro paredes, refletindo sobre a troca constante entre eles. Aprender e ensinar são uma troca, ambos devem manter sua mente aberta para receber a todo instante. Ainda refletimos que o professor de educação infantil tem um papel muito especial em sua jornada, pois suas atitudes são observadas e repetidas pelos alunos, que levarão consigo essas lições por toda a vida e que permitirão a formação de um alicerce forte, de um cidadão diferenciado, desde que esse educador seja um fomentador de conhecimento, um facilitador da educabilidade e não um depositário.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A escola esta preparada para receber inclusões???



Refletimos sobre o tema e já algum tempo nos perguntamos se a escola esta preparada para receber inclusões. Como professoras que somos sabemos que esta realidade esta muito distante, visto que, onde trabalhamos não há profissionais capacitados para recebê-los e nem locais apropriados com rampas de acesso, banheiros etc., enquanto a escola se diz inclusiva.
Se hoje houvesse ao menos um incluso em nossas salas de aula não haveria a possibilidade de acolhê-lo, não pela parte pedagógica, pois o educador tem que estar preparado para projetos que englobem tanto os regulares quanto aos inclusivos, mais  pela necessidade de ter auxiliares (dependendo do grau de deficiência) e as escolas, principalmente as particulares cortam seus orçamentos e contratam o menor número possível de profissionais.
            As escolas tendem a receber cada vez mais inclusões, mais ainda há um longo caminho pela frente para que eles sejam acolhidos dignamente, isso envolve princípios e a maior parte dos preconceitos está em casa com os pais que desde cedo já ensinam seus filhos a nem olhar o “diferente ou o deficiente”, talvez esse seja um caminho ainda mais longo, a inclusão deve começar no coração de cada ser humano! 

O educador e seu papel na inclusão



                  O educador é o agente de transformação e de multiplicação. Não lhe compete ensinar apenas a sua especialidade, compete-lhe entender que o homem não foi criado para ficar à sombra da realização de outros homens. Com habilidade, ensinará seus alunos a serem receptivos às realidades que lhes serão apresentadas pela vida.
                  Ao educador é indispensável ter a palavra justa e firme. Essa palavra de esclarecimento e orientação, será forte na sua postura de apoio ante as dificuldades do aprendizado dos seus alunos.
                  Todos os professores que trabalham com alunos especiais precisam ter conhecimento de suas necessidades e os próprios alunos também devem ter conhecimento delas. Quanto aos colegas, devemos deixar à critério do aluno se quer ou não comentar com alguém.

                  Seguem algumas características que os professores podem usar em seu dia a dia para identificação de problemas que devem ser encaminhados à orientação educacional e algumas atitudes que devem tomar para ajudar aos alunos e ao desenvolvimento do trabalho do professor.

DISLEXIA
Os alunos com dislexia apresentam sinais comuns como
  • Nível de leitura abaixo do esperado para seu ano
  • Dificuldades em soletrar palavras e em sequenciação de letras em palavras
  • Não gosta de ler em voz alta
  • Dificuldades em interpretar textos, organizar a escrita, aprender outros idiomas
  • Dificuldades de planejar e organizar tarefas
  • Dificuldades com figuras geométricas e mapas
  • Dificuldades em memorizar

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO-HIPERATIVIDADE (TDAH)
Os alunos com TDAH apresentam os seguintes sinais comuns
·         Tem dificuldade para manter a atenção em tarefas, detalhes ou jogos
·         Parecem não escutar quando lhe dirigem a palavra (as mães acham até que a criança parece surda)
·         Não seguem instruções e não terminam as tarefas
·         Tem dificuldades em organizar tarefas e atividades
·         Apresentam esquecimento nas atividades diárias – quando recebem um recado, dificilmente transmitem corretamente.

HIPERATIVIDADE
·         Agita as mãos ou os pés, ou se remexe na carteira
·         Levanta constantemente da carteira
·         Fala em demasia
·         Dá respostas antes de ouvir a pergunta inteira
·         Não espera sua vez
·         Baixa tolerancia à frustração
·         Dificuldade em controlar suas emoções
·         Apresenta prejuízo na memória imediata

DÉFICIT DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL – DPAC
Sintomas comuns
·         Problemas de fala envolvendo sons
·         Dificuldades em compreender em ambientes ruidosos
·         Dificuldades em entender palavras com duplo sentido
·         Dificuldades em compreender o que lê
·         Distração frequente

SÍNDROME DE DOWN
Sintomas comuns
·         Dificuldades de audição e visão
·         Dificuldades no discurso da linguagem
·         Curta capacidade de concentração e atenção
·         Difuldades em seguir sequencias
·         Déficit de memória auditiva recente
·         Atraso no desenvolvimento motor

COMO TRATAR UM ALUNO ESPECIAL
1.      A rotina deve ser organizada
2.      Focalizar mais o processo (compreensão de um conceito) do que o produto (realização de 30 exercícios)
3.      Usar linguagem direta, clara e objetiva quando falar com o aluno
4.      Pedir para o aluno usar régua para orientar sua leitura
5.      Falar olhando diretamente para ele ao passar intruções verbais
6.      Traga-o para perto de você. Tè-lo próximo à lousa ou à mesa do professor facilita o acompanhamento e orientação
7.      Usar prática de tarefas dirigidas (passo a passo)
8.      Verifique discretamente se ele demonstra estar atento à sua explicação. Mexa-se, gesticule para chamar sua atenção.
9.      Evite punir o aluno caso não termine a tarefa. Instrua-o a terminar depois e lhe apresentar no próximo tempo. Cobre.
10.  Observe se as instruções para uma tarefa foram compreendidas
11.  Colocar os avisos com datas e prazos
12.  Verifique se o aluno fez as anotações da lousa corretamente
13.  Observe seu relacionamento com os colegas
14.  Estimule-o, incentive-o para que ele se sinta capaz e seguro
15.  Sugira-lhe atalhos, jeitos de fazer, associações, que o ajudem a lembrar-se de executar atividades ou resolver problemas
16.  Não peça para fazer coisas que o deixem inseguro, na frente de colegas,

QUANTO À AVALIAÇÃO
·         Ao empregar falso-verdadeiro
Evite o uso da negativa e também expressões absolutas
Construa as afirmações com bastante clareza
Inclua somente uma ideia em cada afirmativa
·         Ao empregar questões de associações
Trate de um só assunto em cada questão
Redija cuidadosamente os itens para que o aluno não se atrapalhe com eles
·         Ao usar lacunas
Faça com que a lacuna corresponda palavra ou expressão significativa, que envolva conceitos e conhecimentos básicos e essenciais
Conserve a terminologia do livro adotado ou no registro feito em aula
·         Elabore enunciados com textos curtos, com linguagem objetiva, direta (sem sentido duplo)
·         Recorra a símbolos, sinais, gráficos, desenhos, que possam fazer referência aos conceitos trabalhados.
·         Se utilizar figuras, fotos ou imagens, cuidar para que haja exata correspondência entre o texto escrito e a imagem.
·         Leia a prova em voz alta, antes de iniciá-la
·         Não elabore provas que privilegiem a memorização de nomes e datas
·         Privilegie a avaliação de conceitos e de habilidades e não de definições
·         Dê-lhe mais tempo para realizar a prova
·         Possibilite-lhe fazer a prova num outro ambiente da escola – sala de orientação
·         Se as avaliações forem as mesmas dos demais colegas, leia (você mesmo) os enunciados em voz alta, certificando-se de que o aluno compreendeu as questões.
·         Ao corrigir as avaliações, valorize não só o que está explícito como também o implícito e adapte os critérios de correção para sua realidade
·         Não registre a nota sem antes retomar a prova com o alunoe verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o que escreveu (se a resposta não ficou muito clara)


Maria Regina Tappis Dias
Março/2011