O
educador é o agente de transformação e de multiplicação. Não lhe compete
ensinar apenas a sua especialidade, compete-lhe entender que o homem não foi
criado para ficar à sombra da realização de outros homens. Com habilidade,
ensinará seus alunos a serem receptivos às realidades que lhes serão
apresentadas pela vida.
Ao
educador é indispensável ter a palavra justa e firme. Essa palavra de
esclarecimento e orientação, será forte na sua postura de apoio ante as
dificuldades do aprendizado dos seus alunos.
Todos
os professores que trabalham com alunos especiais precisam ter conhecimento de
suas necessidades e os próprios alunos também devem ter conhecimento delas.
Quanto aos colegas, devemos deixar à critério do aluno se quer ou não comentar
com alguém.
Seguem algumas características que os professores podem usar em seu dia
a dia para identificação de problemas que devem ser encaminhados à orientação
educacional e algumas atitudes que devem tomar para ajudar aos alunos e ao
desenvolvimento do trabalho do professor.
DISLEXIA
Os alunos com dislexia apresentam sinais comuns como
- Nível de leitura abaixo do esperado para seu ano
- Dificuldades em soletrar palavras e em sequenciação de
letras em palavras
- Não gosta de ler em voz alta
- Dificuldades em interpretar textos, organizar a escrita,
aprender outros idiomas
- Dificuldades de planejar e organizar tarefas
- Dificuldades com figuras geométricas e mapas
- Dificuldades em memorizar
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO-HIPERATIVIDADE
(TDAH)
Os alunos com TDAH apresentam os seguintes sinais comuns
·
Tem dificuldade
para manter a atenção em tarefas, detalhes ou jogos
·
Parecem não
escutar quando lhe dirigem a palavra (as mães acham até que a criança parece
surda)
·
Não seguem
instruções e não terminam as tarefas
·
Tem dificuldades
em organizar tarefas e atividades
·
Apresentam
esquecimento nas atividades diárias – quando recebem um recado, dificilmente
transmitem corretamente.
HIPERATIVIDADE
·
Agita as mãos ou
os pés, ou se remexe na carteira
·
Levanta
constantemente da carteira
·
Fala em demasia
·
Dá respostas
antes de ouvir a pergunta inteira
·
Não espera sua
vez
·
Baixa tolerancia
à frustração
·
Dificuldade em
controlar suas emoções
·
Apresenta
prejuízo na memória imediata
DÉFICIT DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL –
DPAC
Sintomas comuns
·
Problemas de fala
envolvendo sons
·
Dificuldades em
compreender em ambientes ruidosos
·
Dificuldades em
entender palavras com duplo sentido
·
Dificuldades em
compreender o que lê
·
Distração
frequente
SÍNDROME DE DOWN
Sintomas comuns
·
Dificuldades de
audição e visão
·
Dificuldades no
discurso da linguagem
·
Curta capacidade
de concentração e atenção
·
Difuldades em
seguir sequencias
·
Déficit de
memória auditiva recente
·
Atraso no
desenvolvimento motor
COMO TRATAR UM ALUNO ESPECIAL
1. A rotina deve ser organizada
2. Focalizar mais o processo (compreensão de um conceito)
do que o produto (realização de 30 exercícios)
3. Usar linguagem direta, clara e objetiva quando falar
com o aluno
4. Pedir para o aluno usar régua para orientar sua
leitura
5. Falar olhando diretamente para ele ao passar intruções
verbais
6. Traga-o para perto de você. Tè-lo próximo à lousa ou à
mesa do professor facilita o acompanhamento e orientação
7. Usar prática de tarefas dirigidas (passo a passo)
8. Verifique discretamente se ele demonstra estar atento
à sua explicação. Mexa-se, gesticule para chamar sua atenção.
9. Evite punir o aluno caso não termine a tarefa.
Instrua-o a terminar depois e lhe apresentar no próximo tempo. Cobre.
10. Observe se as instruções para uma tarefa foram
compreendidas
11. Colocar os avisos com datas e prazos
12. Verifique se o aluno fez as anotações da lousa
corretamente
13. Observe seu relacionamento com os colegas
14. Estimule-o, incentive-o para que ele se sinta capaz e
seguro
15. Sugira-lhe atalhos, jeitos de fazer, associações, que
o ajudem a lembrar-se de executar atividades ou resolver problemas
16. Não peça para fazer coisas que o deixem inseguro, na
frente de colegas,
QUANTO À AVALIAÇÃO
·
Ao empregar
falso-verdadeiro
Evite o uso da negativa e
também expressões absolutas
Construa as afirmações com
bastante clareza
Inclua somente uma ideia em
cada afirmativa
·
Ao empregar
questões de associações
Trate de um só assunto em cada
questão
Redija cuidadosamente os itens
para que o aluno não se atrapalhe com eles
·
Ao usar
lacunas
Faça com que a lacuna
corresponda palavra ou expressão significativa, que envolva conceitos e
conhecimentos básicos e essenciais
Conserve a terminologia do
livro adotado ou no registro feito em aula
·
Elabore
enunciados com textos curtos, com linguagem objetiva, direta (sem sentido
duplo)
·
Recorra a
símbolos, sinais, gráficos, desenhos, que possam fazer referência aos conceitos
trabalhados.
·
Se utilizar
figuras, fotos ou imagens, cuidar para que haja exata correspondência entre o
texto escrito e a imagem.
·
Leia a prova em
voz alta, antes de iniciá-la
·
Não elabore
provas que privilegiem a memorização de nomes e datas
·
Privilegie a
avaliação de conceitos e de habilidades e não de definições
·
Dê-lhe mais tempo
para realizar a prova
·
Possibilite-lhe
fazer a prova num outro ambiente da escola – sala de orientação
·
Se as avaliações
forem as mesmas dos demais colegas, leia (você mesmo) os enunciados em voz
alta, certificando-se de que o aluno compreendeu as questões.
·
Ao corrigir as
avaliações, valorize não só o que está explícito como também o implícito e
adapte os critérios de correção para sua realidade
·
Não registre a
nota sem antes retomar a prova com o alunoe verificar, oralmente, o que ele
quis dizer com o que escreveu (se a resposta não ficou muito clara)
Maria Regina Tappis Dias
Março/2011
Maria Regina Tappis sou a Verinha da Metodista, quero seu contato para encontrarmos com a turma meu telefone 281-9596 e meu e-mail psiclu56@yahoo.com.br;;;;entre em contato tá
ResponderExcluirbjs..te aguardo
Verinha